Uma onda de exonerações promovida pela administração da prefeita Hilda Ribeiro em Lagarto tem gerado grande apreensão entre pais, mães e profissionais da educação. As demissões, que abrangem não apenas cargos comissionados e contratados, mas também funcionários temporários do Processo Seletivo Simplificado (PSS), estão afetando o funcionamento das escolas municipais.
Em uma reunião recente, diretores escolares foram informados de que aproximadamente 500 profissionais seriam exonerados nos próximos dias. Esse alto número de demissões preocupa quanto à manutenção das atividades nas escolas e creches e ao impacto direto na qualidade do ensino oferecido. A redução já começou a afetar áreas essenciais, como limpeza e alimentação escolar, comprometendo o bem-estar dos alunos.
Além do efeito direto nas escolas, a comunidade teme que o desligamento desses trabalhadores fragilize ainda mais os serviços públicos. A incerteza é agravada pela transição política, uma vez que o prefeito eleito assumirá somente em janeiro de 2025, o que deixa a administração atual responsável por gerenciar as consequências das demissões.
Nota de Esclarecimento da Secretaria de Educação
Em resposta às preocupações da população, a Secretaria Municipal de Educação emitiu uma nota explicando que os ajustes na equipe são necessários para atender exigências administrativas e contábeis no encerramento do ano, em cumprimento aos prazos legais de fechamento das contas públicas. Segundo a Secretaria, professores, diretores e servidores efetivos continuarão em suas funções para garantir o funcionamento das atividades essenciais nas escolas.
“Reafirmamos nosso compromisso com a qualidade da educação e a transparência na gestão pública”, declarou a Secretaria em nota.
Mesmo com a justificativa apresentada, o alto número de exonerações ainda gera debate e apreensão em Lagarto, enquanto a população aguarda os próximos desdobramentos dessa decisão da administração atual.