Provocou uma reação bastante alvoroçada e vitimista por parte da campanha da candidata à prefeitura de Aracaju, Emília Correia (PL), uma declaração recente do atual prefeito da cidade, Edvaldo Nogueira (PDT), que fez uma crítica política à candidata oposicionista sobre sua participação silenciosa e complacente durante a gestão do então prefeito João Alves Filho, hoje falecido. Naquela época, sua administração foi considerada desastrosa em diversos aspectos, que preferimos não detalhar neste momento.
Atualmente, Emília justifica que o então prefeito estava adoentado e debilitado, o que realmente procede, mas ela omite que figuras de alta patente do grupo que lhe dar sustentação atualmente, lideravam a gestão de um prefeito em estado de saúde fragilizado àquela época.
Diante desse fato, que realmente ocorreu em um passado recente, a candidata oposicionista, diante da sua falta de argumentos para justificar o injustificável, começou a utilizar a estratégia de desviar o foco do assunto, alegando apenas que a postura de Edvaldo seria um desrespeito à memória do ex-prefeito. Entretanto, trazer à tona um fato verídico que envolve negativamente uma candidata viva que deseja governar a principal cidade do Estado não é desrespeito algum; é revelar as responsabilidades de alguém que se apresenta como a "solução para todos os problemas" de Aracaju.
Quando ocorreu o antigo governo caótico na capital, qual foi a postura da vereadora Emília? Gravou vídeos denunciando, como gosta de fazer atualmente? Acionou o Judiciário? Fez críticas jogando para a torcida, como é de costume? Não... Naquela época, ela fez o silêncio dos cúmplices e ajudou a dar sustentação ao governo mais criticado da história recente de Aracaju. Isso é um fato!
Portanto, apontar a participação silenciosa de Emília na pior gestão recente de Aracaju não é desrespeito ao ex-prefeito; é apenas a revelação necessária de um fato para uma melhor compreensão dos eleitores que deverão escolher o futuro de sua cidade.
A candidata que se destacou no parlamento por fazer críticas contundentes ao prefeito que sucedeu o caos administrativo do passado, deveria ter a maturidade de ser tolerante as críticas à sua postura política. Ou Dra. Emília só suporta "bater"?