Os bombardeios atingiram áreas controladas pelo Hezbollah, além de regiões raramente atacadas. Na área montanhosa de Shuf, ao sul de Beirute, 15 pessoas perderam a vida e 12 ficaram feridas quando um prédio que abrigava deslocados foi atingido, de acordo com a agência Ani.

Em Aley, a leste de Beirute, outro ataque deixou oito mortos e vários feridos. No sul do Líbano, onde Israel realiza uma ofensiva terrestre desde 30 de setembro, bombardeios em Tefahta e Roumin causaram sete mortes. Também ocorreram ataques em Nabatiyeh e Tiro, onde uma pessoa morreu. No Vale do Becá, em Hermel, dois bombardeios resultaram na morte de mais duas pessoas.

Ainda na quarta-feira (13), um subúrbio ao sul de Beirute foi bombardeado, após o Exército israelense ordenar a evacuação da área, declarando que atacaria "com força" locais ligados ao Hezbollah. O grupo extremista afirmou ter retaliado com mísseis contra uma base ao sul de Tel Aviv e drones explosivos contra outra base perto de Nahariya, onde dois israelenses morreram em um disparo de foguete.

Israel intensificou os bombardeios a partir de 23 de setembro em áreas controladas pelo Hezbollah, que lança diariamente foguetes e drones contra o território israelense. Desde o início do confronto, em outubro de 2023, mais de 3.280 pessoas morreram, a maioria após a escalada da ofensiva israelense.