Os preços do café, incluindo as variedades arábica e robusta, registraram forte alta no mercado, tanto no Brasil quanto em outros países produtores, como Vietnã e Colômbia. A elevação transformou o café em um produto ainda mais caro para os consumidores. Entre os fatores que impulsionaram os preços estão o clima, a menor produção e o câmbio, com tendência de novas altas em 2025.
De acordo com o IPCA de novembro, o preço do quilo do café moído já subiu 33% desde o início do ano.
A quebra na safra, causada por secas e queimadas em regiões produtoras, agravou a situação. Como commodity, o café tem preços cotados em dólar e definidos nas bolsas de valores, o que gerou um aumento global. Nos últimos meses, as cotações internacionais alcançaram o maior patamar em 50 anos, com reajustes acima de 70%.
No Brasil, a recente valorização do dólar intensificou os impactos. Isso porque, além de influenciar diretamente o custo final, a maior demanda internacional deve levar os produtores a exportarem mais, reduzindo a oferta no mercado interno. Economistas projetam que o café continue em alta até o início de 2025.