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Boto-cinza gestante é encontrado morto após emalhe em rede de pesca na praia do Abaís

Publicada em 01/02/25 às 21:20h - 64 visualizações

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Boto-cinza gestante é encontrado morto após emalhe em rede de pesca na praia do Abaís
 (Foto: PMP SEAL)
Uma fêmea de boto-cinza (Sotalia guianensis), espécie de golfinho costeiro, foi encontrada morta no dia 31 de janeiro na praia do Abaís, no litoral sul de Sergipe. O animal, que estava gestante, apresentava sinais claros de interação com redes de pesca, incluindo a amputação da nadadeira caudal, provavelmente realizada para retirá-lo de um artefato de pesca.

A equipe da Fundação Mamíferos Aquáticos, por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Sergipe-Alagoas (PMP-SEAL), realizou o resgate e confirmou a gestação da fêmea. A necropsia revelou que a provável causa da morte foi o emalhe em redes de pesca, um problema recorrente que afeta diversas espécies marinhas. Os sinais no corpo indicam que o boto-cinza pode ter se afogado ao perder a capacidade de nadar após a mutilação da cauda.

Outra fêmea foi encontrada morta no mesmo dia

No mesmo dia, outra fêmea da mesma espécie foi resgatada sem vida no bairro Coroa do Meio, em Aracaju, no encontro dos rios Poxim e Sergipe. A análise do animal revelou sinais de emalhe e a presença de leite nas glândulas mamárias, indicando que ela estava em fase de amamentação. O filhote não foi localizado.

A morte dessas fêmeas – uma gestante e outra lactante – reforça a necessidade de ações mais eficazes para proteger os botos-cinzas e outras espécies marinhas que sofrem com a pesca acidental.

Projeto monitora encalhes na região

O PMP-SEAL é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, para monitorar os impactos da produção e escoamento de petróleo e gás natural da Petrobras. O projeto cobre o litoral entre Conde (Bahia) e Piaçabuçu (Alagoas) e é dividido em três áreas de atuação.

Em Sergipe, a execução do projeto é feita pela Fundação Mamíferos Aquáticos e pelo Projeto Tamar, enquanto em Alagoas o trabalho é realizado pelo Instituto Biota, e na Bahia, pelo Instituto Mamíferos Aquáticos e o Projeto Tamar. A parte técnica é conduzida pela empresa Mineral Engenharia.

A pesca acidental continua sendo uma das maiores ameaças aos botos-cinzas, tornando urgente a adoção de medidas para reduzir esses impactos e garantir a preservação da espécie.



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