Na última sexta-feira (24), nasceu o bebê de Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, que sofreu um aneurisma cerebral no dia 20 de dezembro de 2024 e teve morte cerebral declarada em 1º de janeiro de 2025. Desde então, a jovem foi mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, em Mato Grosso, para garantir o desenvolvimento do bebê até o nascimento.
O menino nasceu pesando apenas 900 gramas, sendo considerado um "prematuro extremo", e foi imediatamente transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Ele receberá cuidados intensivos nas próximas semanas, dado o alto risco de complicações comuns em recém-nascidos nessa condição.
Após o parto, os aparelhos que mantinham Joyce viva foram desligados, encerrando a batalha médica e ética que envolveu toda a equipe hospitalar.
O caso, considerado raro e desafiador, evidencia a complexidade de decisões médicas em situações em que a mãe sofre morte cerebral, mas o feto ainda tem chances de sobreviver. Desde o início, a equipe médica trabalhou para prolongar o suporte à vida de Joyce, permitindo que o bebê atingisse um nível mínimo de desenvolvimento para sobreviver fora do útero.
Familiares de Joyce, emocionados, agradeceram à equipe médica pela dedicação durante o período crítico e pediram orações para o recém-nascido, que segue lutando pela vida na UTI.