Nesta véspera de Natal, o governo federal anunciou uma decisão que promete causar polêmica e dividir opiniões. Um decreto publicado nesta terça-feira (24) determina que as forças policiais só poderão usar armas de fogo como "último recurso". Em situações sem risco direto à segurança de agentes ou da população, o uso de armas letais será considerado ilegítimo.
Assinado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o decreto regulamenta a Lei 13.060/2014, criada no governo Dilma Rousseff (PT), que já previa o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo. No entanto, críticos apontam que a nova diretriz pode comprometer a segurança pública em um país com índices alarmantes de criminalidade.
Especialistas questionam: será que a medida protegerá vidas ou incentivará criminosos a agir com ainda mais ousadia? A oposição acusa o governo de desarmar a polícia diante da crescente violência. "Isso pode transformar nossos agentes de segurança em alvos fáceis para bandidos armados até os dentes", afirmou um deputado contrário à medida.
A decisão gerou uma onda de reações nas redes sociais. "Enquanto os cidadãos e policiais ficam à mercê dos criminosos, o governo finge que está protegendo vidas", comentou um internauta revoltado.
Por outro lado, defensores do decreto argumentam que a medida promove a proteção de direitos humanos e incentiva práticas menos letais no combate à criminalidade. Será o início de uma nova era de segurança pública ou o prenúncio de um caos ainda maior?
A população aguarda, apreensiva, para ver os desdobramentos dessa decisão. Até lá, a dúvida permanece: quem realmente está protegido?