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Justiça Federal define data do Júri Popular de ex-PRFs acusados pela morte de Genivaldo Santos em Sergipe

Julgamento dos ex-policiais rodoviários federais, acusados de homicídio qualificado e abuso de autoridade, está marcado para 26 de novembro e deve durar seis dias.

Publicada em 22/10/24 às 20:10h - 127 visualizações

G1


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Justiça Federal define data do Júri Popular de ex-PRFs acusados pela morte de Genivaldo Santos em Sergipe
 (Foto: Reportagem G1)
A Justiça Federal de Sergipe (JFSE) definiu, nesta terça-feira (22), que o Júri Popular dos ex-policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos ocorrerá no dia 26 de novembro deste ano. O julgamento será realizado no fórum da Justiça Federal, em Aracaju, com previsão de durar seis dias.

Os ex-policiais William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho estão presos desde outubro de 2022 e foram demitidos da PRF por determinação do Ministro da Justiça. Eles são acusados de homicídio qualificado e abuso de autoridade durante uma abordagem na BR-101, no município de Umbaúba, que resultou na morte de Genivaldo em maio de 2022.

Durante a abordagem, Genivaldo foi colocado no porta-malas de uma viatura da PRF e exposto à inalação de gás lacrimogêneo. De acordo com a perícia da Polícia Federal, ele foi submetido a 11 minutos e 27 segundos de gases tóxicos, que causaram um colapso pulmonar e sua morte. Embora a concentração de monóxido de carbono tenha sido baixa, a de ácido sulfídrico foi alta o suficiente para provocar convulsões e dificultar a respiração da vítima.

As imagens gravadas por testemunhas mostram Genivaldo sendo inicialmente obediente às ordens dos policiais, mas mesmo assim recebendo spray de pimenta. Ele foi imobilizado no chão com os joelhos dos policiais sobre o seu pescoço e peito antes de ser colocado na viatura, onde uma granada de gás lacrimogêneo foi jogada no compartimento fechado, impossibilitando sua saída e contribuindo para o agravamento da situação.

O caso gerou grande repercussão em todo o país, e os policiais envolvidos enfrentam acusações graves, sendo responsabilizados pela morte de Genivaldo.





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